Johny Weirdo's Experience ou A estranha experiência do Joãozinho
And if a 6 turned out to be 9.. I don't mind..
terça-feira, janeiro 31, 2006
segunda-feira, janeiro 30, 2006
quarta-feira, janeiro 25, 2006
"So What"
Quase que consegui ser como me sinto.
Sou aquilo que consegui ser.não é uma questaão de isto ou aquilo, ou este e aquele, não me terem deixado ser ou nãoter tidooportunidades de mudar as coisas a meu favor. Afinal, nascemos livres e só quem está real e efectivamente preso pode aspirar a ser livre. De resto, podemos estar “presos” a obrigações morais, religiosas, familiares, sociais,económicas. Mas também temos a liberdade de, um dia, mandar tudo às urtigas, despir o fato social e sermos vagabundos.
É óbvio que é facil dizer e cumprir um “vou ser vagabundo” do que um “vou ser milionário”.
Mas hoje, por 9 minutos e 22 segundos, enquanto me surgiam as ideias pequenas que nos surgem quando estamos “presos” (e sem o saber,não estamos presos a nada”, a melhor ideia que me surgiu foi encolher os ombros. E depois?
“So What” – Miles Davis, John Coltrane, Cannonball adderley, billevans,paul Chambers, Jimmy Cobb – 2/03/1959
(Para)Lello Universal
Desiusão
Querer tanto aoponto dematar e morrer sem nunca o conseguir.
Conforto
Prazer egoísta em que o nosso bem-estar se sobrepõe ao mal estar dos outros.
Liberdade
Atirar-me ao mar, sabendo que não senadar, só porque assim o quero.
Escrever
Mais um prazer egoísta.Obrigação.Terapia. Passar para o papel a loucura, o desejo, a preguiça, a imaginação, o vazio, o tudo e o nada. Tentativa de me enganar a mim próprio e,consequentemente, quem ler o que escrevi.
Vício
Procurar o que não se tem naquilo qu não se deve ter.
Positivo
Ainda há muito para fazer, desejo para cumprir, vontades para satisfazer, mundo para ver.
Não conhecerei mais do que aquilo que me for apresentado ou do que irei procurar.
Tanto para ler, ouvir,ver, escutar, interpretar conhecer.
Acabará tudo de um momento para o outro. Vivi? vivi bem.
O saldo é positivo.
Tenho tido a minha quota parte de alegrias, superior à das tristezas.
Sorte que tenho tido e que espero ter até ao momento em que tudo acabar.
Pode acabar tudo de um momento para o outro.
Adormecer
A boca seca pelo fumo dos cigarros, uns atrás dos outros. A vida inspirada no fumo sujo que acalma. O sopro distante de uma música estranha que conforta. O adormecer dos sentidos e o entorpecimento dos músculos. Circuitos complexos de um cérebro jovem a serem desligados, um a um, deixando a máquina-eu em modo automático, essencial para o amanhã. O pesadelo ao virar da esquina da mente. O sopro, o uivo, agoramais distante, lembra-me que ainda estou vivo.
quarta-feira, janeiro 11, 2006
Beat
Aliás, acho que foi aquele compasso de espera entre batidas que me começou a dar noção de ritmo e, posteriormente, me levou a querer tocar bateria. É uma coisa natural. Pode-se dizer que toco com o coração. Nunca poderia tocar bateria electrónica ou usar caixas de ritmos. Era como se tivesse a tocar com um "pacemaker".
O "tocar com o coração" é uma espécie de desculpa, de eufemismo para poder dizer que não tenho grande técnica enquanto "músico". Mas dou o litro. Esforço-me. Entrego-me à música como a mais nada ou ninguém. É mais fácil e recompensador. A música dá-me aquilo que não espero encontrar nas outras pessoas e a oportunidade de estar comigo sem me chatear, sem sequer pensar, só reagir. (Não nos desiludimos se não nos iludirmos.)
O "tocar com o coração" é uma espécie de desculpa, de eufemismo para poder dizer que não tenho grande técnica enquanto "músico". Mas dou o litro. Esforço-me. Entrego-me à música como a mais nada ou ninguém. É mais fácil e recompensador. A música dá-me aquilo que não espero encontrar nas outras pessoas e a oportunidade de estar comigo sem me chatear, sem sequer pensar, só reagir. (Não nos desiludimos se não nos iludirmos.)
O máximo que pode acontecer é não gostar muito deste ou daquele tema e fazer fast forward ou passar à frente. Com as pessoas não dá tanto jeito. Já me aconteceu estar alguém a falar comigo e eu estar a ouvir o que está a tocar no autorádio. De repente, a conversa passa para o segundo plano e a música para o primeiro. É uma falta de educção, eu sei, mas acontece naturalmente, não tenho a culpa, respiro desde que nasci e só estou a pensar deixar de o fazer quando morrer.